quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tirinhas!




Dica de vídeo.

Olá,

Inclui mais um vídeo interessante, título: John Hardy: Minha escola verde ideal.
Segue o link abaixo:
http://www.ted.com/talks/lang/en/john_hardy_my_green_school_dream.html
Original em inglês, mas é possíbel escolher legenda em diversas línguas na barra inferior na tela do vídeo (Subtitles Available in), dentre elas o Português brasileiro.
No mais, está linkado na lista de vídeos na lateral direita =>

Novos marcadores.

Pessoal, foram criados marcadores com o nome de cada um.
Assim, a cada postagem, marquem com seus respectivos nomes.
Com relação às postagens já feitas, eu já inclui os marcadores!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Material do Mec sobre o ensino de 9 anos


Grupo, Brinquedo
Em uma das reuniões do projeto PIBID do qual faço parte (Francieli - Letras), discutimos o seguinte documento do Mec, especificamente a parte do brincar que trás as concepções da Teoria de Vigotsky e que vamos discutir em nosso trabalho pelas nossas experiências.~
Esse texto trouxe uma visão diferenciada para dentro do grupo de estudo do PIBID, pois a teoria que adotamos é a do Winnicott... Percebemos cada vez mais o quanto o brincar é importante! Independente da visão adotada os ganhos são enormes!!
Creio que este material pode ser de uma ajuda muito útil para os outros grupos pois também vai tratar da imaginação, criatividade, representações sociais etc.
Parece muito bom :)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Grupo afetividade - Algumas idéias

Pensando sobre o que poderíamos fazer, utilizando a visita à escola, estava tentando montar um roteiro, mas estou ainda apenas com algumas idéias. Conversando com a professora e meu grupo na nossa última aula que eu fui, decidi que vou frequentar aulas do ensino médio. Como nosso tema é Afetividade, lendo alguns textos sobre esse assunto, por enquanto vi pesquisas feitas com alunos do ensino fundamental, assim, estou pensando em incluir no meu roteiro de visita ao ensino médio, algumas entrevistas com os alunos perguntando sobre memórias do ensino fundamental. Como meu curso na Unicamp é Licenciatura em Matemática, para também aproximar da minha área, penso em perguntar aos alunos qual a relação deles com essa disciplina (já que é sabido que a maioria dos alunos tem certa negação e até medo dessa matéria...) e como se deu essa relação, como eram os professores, tanto para as respostas positivas quanto negativas, tentando encontrar, assim, a relação de afetividade que pode ter sido favorável ou não para a ligação do aluno com o conteúdo. Baseada nos textos que a professor Heloísa indicou, fiquei pensando bastante em dois conceitos que são citados e explicados, formados pelos alunos de acordo com a relação com o professor: autoconceito e autoestima. Pretendo prestar atenção nisso tanto na observação quanto nas entrevistas, e também nas posturas dos professores. As visitas devem começar essa semana (acredito que quarta feira, estou esperando a coordenadora da escola que eu fui hoje acertar meus horários). Temos ainda o trabalho da Bárbara que já postou sobre as observações que vai fazer na escola de inglês em que ela dá aula, e nas entrevistas com os professores de lá, e também o trabalho da Amanda nas aulas de natação, percebendo a diferença na reação do alunos quando se utiliza diferentes tipos de abordagem. Paralelo a isso tudo, pensei também em sugerir uma pequena entrevista com professores da própria Unicamp. Tenho dois professores no IMECC que dão aulas de maneiras completamente opostas. Lembrando da pesquisa sobre as reprovações em Cálculo I que a professora Heloísa citou em aula, poderia fazer perguntas a esses dois professores sobre o que eles entendem por afetividade numa aula de faculdade (aulas de Cálculo I, Geometria Analítica, Álgebra Linear.. disciplinas com um alto número de reprovações).

Por fim, comprei um livro na livraria da FE, chama Afetividade na Escola - Alternativas Teóricas e Práticas da Valéria Amorim Arantes e Julio Groppa Aquino. Muitos textos pra gente utilizar !!

Luma Corrêa Martins Costa - 092139


"A onda"

Sobre o filme que o Octávio indicou, vejam os seguintes links:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u610047.shtml

e
http://desconstruindoaeducacao.blogspot.com

Vale a pena!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Criatividade e ensino: D. Neuma da Mangueira

Olá pessoal

Sobre o método de alfabetização de D. Neuma, da Mangueira, desenvolvido a partir de palavrões e também reconhecido pelo MEC, vejam:




                                             D.Zica (à dir.) e D.Neuma no centro de São Paulo (1991) - foto publicado na Folha Online 
                                 http://www1.folha.uol.com.br/folha/galeria/album/p_dzica_01.shtml

Um pouco do nosso projeto


Nós, do grupo “arte, imaginação e criatividade”, decidimos que a partir do tema, vamos estudar a literatura dentro das escolas. Incentivadas pelo nosso próprio gosto pelos livros, achamos que é um mundo incrível para desvendarmos. Decidimos que vamos focar na literatura no ensino dos nossos pequenos, os alunos do ensino infantil, chegando até uma idade limite de 6 anos.
Vamos mergulhar um pouco no mundo das crianças para ver como a literatura é levada a esses alunos, visto que, com tão pouca idade, eles não tem matérias denominadas “português” ou “literatura”, como começa a surgir no ensino fundamental. Queremos entender de que maneira a escola apresenta textos para as crianças, se a professora faz rodas de leituras, se há pausas para leitura, se há momentos em que ela deixa as crianças criar a história, se elas se apoiam em suportes como fantoche ou livros brinquedos.
Queremos também se há algum tipo de padrão nos textos apresentados para as crianças (se há todos os anos um texto fixo, por exemplo), e como é feita a seleção dos textos apresentados para essas crianças.
Outro ponto que nos interessa é entender a tendência que as crianças têm de, mesmo sem saber ler, pegar um livro e começar a inventar uma história, que muitas vezes inicia-se por “Era uma vez”. Essa questão é particularmente interessante para mim, pois dia desses eu estava dando aula para uma turma com alunos de 4 a 5 anos, e em seu intervalo um deles rapidamente pegou um gibi, e começou a “contar” a história dizendo “Era uma vez um Cebolinha conversando com o Cascão”. A minha dúvida foi: ele provavelmente conhece as histórias da turma da Mônica, visto que reconheceu os personagens, então por que ele iniciou a história dizendo “era uma vez”?
Já pedi autorização via telefona da escola que pretendo visitar, aqui em Limeira, onde resido, e aguardo a resposta da diretora.
Bom, esse é um pequeno roteiro do que nós tentaremos abordar em nosso trabalho, deixamos aberto para que deixem seus comentários.


Giulia Cristina Ortolan, RA 120967

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ensino/Aprendizagem - Atividades Praticas : 
- Conseguimos autorização pra entrar na escola.
- A escola escolhida tem um dos participantes do grupo como professor.
- Informando que ja realizamos uma visita na escola.
- Com o tempo cada participante do grupo irá postar sua observação em relação a aula assistida.
No momento é o que tenho a informar sobre decisões e ações
relacionadas ao Grupo.

terça-feira, 22 de maio de 2012

REUNIÃO 18-05 - BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Decidimos por realizar parte da observação na escola e parte da observação na Brinquedoteca.

Pontos discutidos no dia:
  • Abordar na apresentação final a importância do Brincar no desenvolvimento da inteligência;
  • Como a escola pode se apropriar do brincar como parte de seu conteudo curricular em diferentes fases da infância?
  • Visitar a Brinquedoteca para observar  como neste ambiente o brinquedo leva ao desenvolvimento;
  • Provavelmente realizar entrevista com alunos da Escola regular pública, que se negam a brincar, observar os comportamentos desses alunos em sala de aula;  

quarta-feira, 16 de maio de 2012

"Os Esquemas de Ação de Piaget" I

Boa tarde!

Acompanho pela rede social Facebook a revista "NOVA ESCOLA", do grupo Abril. Hoje me deparei com uma série de reportagens bacanas sobre "Os Esquemas de Ação de Piaget", com o subtítulo: "Com o conceito de esquemas de ação, Jean Piaget mostrou como as ações dos indivíduos sobre o meio são o motor da aquisição de conhecimento", por Elisângela Fernandes.

Segue abaixo a primeira reportagem. As demais, posto em outras ocasiões ;D

 PERÍODOS EM FOCO As pesquisas de Piaget <i>(na foto em uma escola nos anos 1970)</i> deram relevo à primeira infância. Foto: Bill Anderson/Photo Researchers, Inc./Latinstock. Pesquisa iconográfica
Josiane Laurentino 
PERÍODOS EM FOCO As pesquisas de Piaget 
 (na foto em uma escola nos anos 1970)  
deram relevo à primeira infância

O bebê explora, põe tudo na boca, descobre novos objetos. A menina brinca de casinha, o menino representa uma corrida com seus carrinhos de brinquedo. Um pouco mais tarde, ambos voltam a atenção às regras de conduta e moralidade. Já o adolescente, mais reflexivo, é capaz de construir argumentos para rebater os dos pais e planejar o próprio futuro. São formas diferentes de interagir com o mundo, que vão se tornando mais complexas à medida que o indivíduo cresce. Na obra de Jean Piaget (1896-1980), esses mecanismos recebem o nome de esquemas de ação e são considerados o motor do conhecimento. 

Há inúmeras possibilidades de esquemas de ação (leia um resumo do conceito na última página). Mamar, sugar, puxar e prender são esquemas comuns no desenvolvimento da inteligência sensório-motora (em média, até 2 anos de idade). Imitar, representar e classificar é típico da inteligência pré-operatória (aproximadamente de 3 a 7 anos), assim como ordenar, relacionar e abstrair caracteriza o período operatório-concreto (de 8 a 11 anos). Já argumentar, deduzir e inferir aparece na estruturação da inteligência operatória formal (a partir dos 12 anos). É com base nesses esquemas que as pessoas constroem as estruturas mentais que possibilitam o aprendizado (leia um trecho de livro sobre o assunto no quadro da próxima página). "Inicialmente, isso se dá com a experiência empírica, concreta. Em seguida, conforme a criança vai se desenvolvendo, ela caminha em direção ao pensamento formal, abstrato", explica Agnela da Silva Giusta, professora de Ensino de Ciências e Matemática da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). 

As pesquisas científicas de Piaget sobre as características do pensamento infantil receberam a contribuição de importantes acontecimentos em sua trajetória pessoal. Entre 1925 e 1931, nasceram seus três filhos, ponto de partida para uma etapa de observação de seus comportamentos. Após uma criteriosa análise dos dois primeiros anos de vida dos bebês, Piaget chegou à conclusão de que a inteligência se desenvolve desde o nascimento - e não com o surgimento da fala, como era comum pensar até o início do século 20. 

No livro A Epistemologia Genética, o pensador suíço divide o processo "dinâmico e infinito" do desenvolvimento da capacidade de conhecer em quatro períodos. No sensório-motor, que vai desde o nascimento até os 2 anos, a criança conhece o mundo por meio dos esquemas de ações que trabalham sensações e movimentos. Ao nascer, o bebê percebe o mundo como uma extensão do seu corpo. Ao desenvolver o esquema de sucção, por exemplo, o bebê começa a diferenciar o que é seio da mãe, o bico da mamadeira, a chupeta ou mesmo o dedo. Com o tempo, consegue identificar objetos que são sugáveis ou não. Um dos principais resultados desse período é a criança tomar consciência de si mesma e dos objetos que a cercam. "Esse processo é chamado por Piaget de construção do objeto permanente, ou descentração", explica Cilene Charkur, professora aposentada da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Araraquara. 

Nessa fase, mesmo antes de falar e pensar, a criança consegue realizar condutas consideradas lógicas, ligadas à ação sobre objetos concretos. Um bebê de 8 meses, por exemplo, pode afastar um brinquedo para pegar outro de seu interesse. "Nesse caso, ele coordena dois esquemas: um esquema meio (afastar) e outro esquema fim (pegar). Trata-se de uma integração recíproca entre duas ações e não só uma associação mecânica", afirma Adrian Oscar Dongo Montoya, professor da Unesp, campus de Marília.


Por: Tamires Lemos de Assis, 122187

terça-feira, 15 de maio de 2012

A escola que se protege dela mesma.


  Gostaria de compartilhar um pouco com vocês a experiência que tive na tentativa de visitar uma escola para observar as aulas de Educação. Assim que começaram as aulas do curso de Psicologia e Educação em março, procurei uma escola das proximidades para perguntar se poderia realizar o estágio da disciplina nas aulas de Educação Física escolar, a secretária disse que “estes detalhes” devem ser discutidos com a Diretora da escola e como a escola estava em reunião de conselho pediu para que eu voltasse no dia seguinte no mesmo horário (isso foi na segunda-feira ou terça feira próximo ao dia 08 ou 09 de março) No dia seguinte eu voltei a escola e a secretária disse que a diretora havia saído mais cedo. Eu perguntei se não poderia verificar a questão com a própria professora de Educação Física, então a secretária pontuou que a Professora só estaria na escola no dia seguinte e disse para que o melhor horário para encontrá-la seria na manhã do dia seguinte.  Neste momento (eu não sei por que) a Professora chegou à escola, então a secretária perguntou para ela se eu, enquanto possível estagiária (isso sou mal-como se fosse uma coisa ruim sabe?), poderia combinar diretamente com ela de assistir as suas aulas. A professora não quis conversar comigo e disse que eu deveria procurar mesmo a diretora. Eu optei por não retornar mais a escola. Não sei se foi uma ação assertiva.  Eu fiquei pensando sobre como a escola enquanto espaço “público” dificulta a sua “descoberta”, bem sei que algumas vezes o olhar de fora “estagiário” vem repleto de críticas e quase nenhuma intervenção, mas talvez fosse esse o ponto a ser esclarecido e discutido na própria escola com os alunos, professores etc. assim que nós o procurássemos. Acho que as discussões têm tempo e espaço para acontecerem dentro da escola e cabe a nós entender por que não acontecem.

 De qualquer forma penso que desta forma a escola está se protegendo dela mesma, porque dificulta aqueles que foram formados por ela, retornarem a ela a fim de entendê-la, estudá-la, vivê-la mais uma vez.


Priscila Rosseto Costa  RA 100946

sábado, 12 de maio de 2012

Grupo Ensino e Aprendizagem  :

Após a reunião do grupo algumas decisões em relação a atividades praticas:
-  em relação a nivel escolar,optamos por escolher  uma sala de
8ªsérie ,atualmente classificada como 9ºano.
- optamos por uma escola.
- optamos por analisar em relação a proposta psicológica de Vygotsky.
Outras decisões estamos analisando e quando for realizada a decisão
definitiva pretendo informar.
Um aviso: o aluno Diego não participa do grupo , pelo fato que
ele trancou a disciplina EL511.



Postado por : Erick

terça-feira, 8 de maio de 2012

Ferramentas do blog!

Pessoal,

Ativei duas ferramentas novas aqui no blog (na lateral esquerda):
- Lista de vídeos: para linkarmos as indicações de vídeos;
- Caixa de pesquisa: para pesquisar termos diretamente no blog.
Façam suas contribuições!
Qualquer dúvida, perguntem!

Débora (PAD)


Dica de filme comentada: Tempo de despertar 



Bronx, 1969. Malcolm Sayer (Robin Williams) é um neurologista que conseguiu emprego em um hospital psiquiátrico. Lá ele encontra vários pacientes que aparentemente estão catatônicos, mas Sayer sente que eles estão só "adormecidos" e que se forem medicados da maneira certa poderão ser despertados. Assim pesquisa bem o assunto e chega à conclusão de que a L-DOPA, uma nova droga que já estava sendo usada para pacientes com o Mal de Parkinson, deve ser o medicamento ideal para este casos. No entanto, ao levar o assunto para o diretor, ele autoriza que apenas um paciente seja submetido ao tratamento. Imediatamente Sayer escolhe Leonard Lowe (Robert De Niro), que há décadas estava "adormecido". Gradualmente Lowe se recupera e isto encoraja Sayer em administrar L-DOPA nos outros pacientes, sob sua supervisão. Logo os pacientes mostram sinais de melhora e também mostram-se ansiosos em recuperar o tempo perdido. Mas, infelizmente, Lowe começa a apresentar estranhos e perigosos efeitos colaterais.

Título original: AwakeningsDISPONÍVEL EM: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-6481/



domingo, 6 de maio de 2012

Atividade prática: Afetividade e Emoção - algumas ideias

Algumas ideias:
·         Entrevista com professora de inglês, que adere a perspectiva construtivista em suas aulas:
o   Perguntas sobre as aulas ministradas em escola pública (regular) e em escola particular, para adultos (curso livre);
o   Como o professor consegue aproximar-se dos alunos através da afetividade/emoção;
§  Como atingir as crianças de escola pública?;
§  Como atingir os adultos?;
§  Como costuma ser o primeiro dia de aula com uma turma? Como trabalha a questão da afetividade nesta primeira aula?
·         Falar sobre o curso de “Affective Learning”,  o qual professores, da escola de idiomas CEL LEP, já cursaram ou estão cursando – curso desenvolvido e ministrado no CEL LEP, Unidade de São Paulo.
o   Pesquisar mais sobre a metodologia/ foco deste curso;
o   Perguntar aos professores que concluíram o curso, como empregaram o que foi aprendido às suas aulas;
o   Perguntar aos professores que ainda não concluíram o curso, como pretendem aplicar o que estão aprendendo;
·         Assistir aula de  inglês do curso Teens – adolescentes;
o   Comparar com as aulas ministradas para adolescentes de escolas públicas, regulares;
A parte citada acima refere-se à minha parte no trabalho, pois trabalho na secretaria do CEL LEP e os temas citados estão ao meu alcance – sendo necessário, obviamente, um trabalho de pesquisa e aprofundamento, conforme roteiro a ser seguido e descrito acima.  
Seguem mais algumas ideias para o desenvolvimento do trabalho:
·         Trabalho poderá abordar a questão da afetividade/emoção nas diferentes áreas em que cada participante atua:
o   Amanda: Educação Física -> trabalha em clube, com aulas de natação;
o   Bárbara: Letras -> abordaria questão da afetividade em aulas de inglês;
o   Luma: Matemática - > trabalha dando aulas particulares de matemática e física (teria disponibilidade para assistir aula em escolas);
·         Ao término de cada apresentação – sobre o que foi analisado por cada uma de nós, nas áreas citadas acima – apresentar uma reflexão sobre os “dados” obtidos:
o   Dizer se concordamos ou não com o que vimos/ ouvimos;
o   O que poderia melhorar – ou não, no caso de concordarmos com o que presenciamos;
o   Reflexões com embasamento nas teorias aprendidas durante a disciplina EL 511;
Considerações finais:
·         Precisamos pesquisar mais indicações bibliográfica sobre o tema a ser abordado ;
·         Compreender melhor a definição de afetividade;

Ressalto que esse foi apenas um esboço de algumas ideias que me surgiram para futura concretização do trabalho prático sobre afetividade e inclui mais ideias relacionadas à minha contribuição para o desenvolvimento do trabalho pois não havíamos conseguido nos reunir para apresentação de ideias de todas.
Em nossa última aula – 04/05/2012 – conseguimos conversar mais a respeito e futuramente incluiremos mais detalhes sobre novas ideias que surgirem.

Bárbara de Oliveira Araujo, RA 116204

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Só por curiosidade...

                             Inteligência animal

Pesquisadores vêm se dedicando a encontrar respostas científicas para decifrar a inteligência animal.


Na floresta Kibale, em Uganda, uma família de chimpanzés se alimenta no alto de uma figueira. Ao terminar a refeição, mãe e dois filhos pulam para outra árvore. Mas falta coragem à filhote caçula, que fica onde está. Paralisada, ela começa a gritar. Para ajudá-la, a mãe se aproxima da cria e balança a figueira para os lados, até aproximá-la da árvore vizinha. Ela então agarra um ramo e com o corpo forma uma ponte natural por onde a macaquinha atravessa sã e salva.
A cena foi presenciada em 1987 pelo psicólogo Marc Hauser, da Universidade Harvard, que ficou maravilhado. Teria sido intencional? Será que a mãe visualizou a imagem de seu corpo formando a ponte? Ou será que só estava tentando ensinar a filhote a saltar, e ela espertamente aproveitou a chance?
Para quase todos nós, o encantamento com bichinhos fofos que parecem agir de caso pensado torna fácil trocar as interrogações acima por pontos finais. Pesquisadores como Hauser, no entanto, têm se dedicado a encontrar respostas científicas para decifrar a inteligência animal. Eles querem entender o que realmente se passa na mente dos bichos. E como esses processos acontecem. Uma baleia pode ter cultura? Macacos são capazes de traçar estratégias de caça ou construir ferramentas? Insetos têm memória?
Consenso existe apenas para o ponto de partida. De acordo com César Ades, um dos maiores especialistas em comportamento animal do Brasil, cientistas acreditam que a capacidade de pensar pode ter surgido independentemente em vários animais, e não somente nos mais próximos dos humanos na cadeia evolutiva. Até aí, tudo bem. Mas quais tipos de comportamentos podem ser apontados como frutos dessa habilidade? "A melhor definição para inteligência é a habilidade de resolver problemas", afirma o pesquisador Culum Brown, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Em seu livro Wild Minds ("Mentes Selvagens", sem tradução para o português), Marc Hauser propõe que vários aspectos da nossa cognição são encontrados nos outros animais. É o que ele chama de "kit de ferramentas", um conjunto de habilidades como reconhecer a função de um objeto, ter noção de quantidade e de direção. A partir daí, os animais evoluíram de acordo com suas necessidades. "Cada espécie é 'esperta' à sua maneira, porque evoluiu respondendo a pressões diferentes. Não podemos compará-las", diz o pesquisador Eduardo Ottoni, da USP. A maioria é, de modo geral, equipada com mecanismos de aprendizado que podem ocorrer por dedução ou tentativa e erro e se espalhar por imitação ou pelo ensinamento entre indivíduos. Mas para alguns animais foi mais vantajoso manter-se baseado apenas no instinto. Outros tiveram de aprimorar o kit diante de dificuldades, modificar seu comportamento e transmiti-lo para as próximas gerações. Foi o que aconteceu com os humanos. Mas, se olharmos de perto, macacos, cachorros e corvos têm em seus kits ferramentas muito parecidas com as dos humanos. As nossas até podem ser mais sofisticadas, mais complexas. Mas as deles funcionam perfeitamente para o que eles precisam.

                                                        [...]


 Para quem quiser ler o texto na integra,ele se encontra disponível nesta página:http://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_125520.shtml

Publicado por Alina van Dijk

Análise crítica da teoria piagetiana e sua atualidade


Análise crítica da teoria piagetiana e sua atualidade

Lucas da Silva Lopes
RA 117710 – Letras Noturno 011

A teoria de Piaget torna-se interessante e profícua pelo seu viés multidisciplinar. Essa multidisciplinaridade certamente está na base da repercussão e destaque alcançado pela obra do psicólogo suíço. Como fruto da pesquisa de um dos principais pensadores do século XX a teoria piagetiana tornou-se um divisor de águas não apenas no interior das teorias da Psicologia, mas, um referencial para quaisquer teorias que lidem com o desenvolvimento e aprendizagem.
Pensador oriundo da biologia, com intenso tráfego pela filosofia, Piaget soube vincular o pensamento dito exato das ciências da natureza com o pensamento dito especulativo da Filosofia. Inquieto, não se contentou com a falta de aplicabilidade que enxergou no pensamento filosófico, no entanto, em lugar de resignar-se, buscou caminhos teóricos que lhe permitissem trabalhar a cognição de modo empírico sem deixar de lado uma base teórica consistente.
Se hoje é possível pensar o construtivismo piagetiano aplicado em diferentes áreas do conhecimento, desde a psicologia, a educação, a aquisição da linguagem, o desenvolvimento do pensamento, a neurociência, a filosofia e até mesmo pensar em uma antropologia que nasce da teoria piagetiana ou mesmo uma possível arqueologia do desenvolvimento da cognição, é porque sua teoria não é fechada, ou seja, não é dogmática. Ao contrário, todo o trabalho de Piaget foi focado em erigir uma epistemologia própria. Se seu pensamento apresenta arestas é porque seu foco não era lapidar conceitos, mas fundar uma epistemologia à partir da qual novas formas de ciência poderiam surgir.
Decerto a postura a adotar diante da teoria de Piaget não é a de um decodificador passivo. Sem deixar de lado a necessidade de aprender os conceitos fundamentais que norteiam seu pensamento, de ter ciência das tradições de pensamento que ecoam na obra piagetiana (quais as teorias propulsoras de seu pensamento, quais as teorias combatidas por ele, quais as teorias que sofreram sua influência, quais as que buscaram minar suas conceitualizações e fundamentos), enfim, sem perder de vista a base essencial de sua teoria, faz-se necessário não deixar de cultivar uma atitude próxima a de Piaget, ou seja, lançar mão dos caminhos teóricos (teoria entendida como práxis, não apenas abstração) no intuito de problematizar o mundo ao redor.
Assim a teoria piagetiana é um arcabouço teórico valioso para, a partir das reflexões e ferramentas ali encontradas, atuar sobre o mundo concreto. Como epistemologia, ela permite múltiplos desdobramentos. O que fazer após tomar contato com a teoria de Piaget? Colocá-la na gaveta ou decorá-la para impressionar em debates? Nem um nem outro. Deve-se usá-la como referencial para pensar a educação, por exemplo. E não apenas a educação em sentido geral, mas a educação do aqui e agora. Quais as possibilidades de utilização da teoria piagetiana na educação brasileira? Quais as contribuições possíveis da teoria piagetiana para a educação paulista? Para a educação campineira?
Qualquer teoria que não seja passível de problematizar diferentes contextos, de adaptar-se ao momento histórico presente, não é merecedora de subsistir ao longo do tempo. A teoria piagetiana é seguramente uma das teorias que podem ser incluídas no rol das que atravessam o tempo e jamais deixam de ser profícuas, de serem caminhos teóricos propulsores de novos caminhos.


Análise Crítica - Jean Piaget


Thiago Giachetto de Araujo
R.A.: 086593

     Piaget desde muito cedo se interessava por questões epistemológicas, como entender o que é conhecimento, como é produzido, como ele evolui. Ele formou-se em biologia, porém não esqueceu as questões epistemológicas, por isso estudou filosofia, mas sentia falta nessa o método utilizado pela biologia, para resolver isso ele começou estudos em psicologia, pois esta permitia estudos experimentais, que faltavam à filosofia.
     Após defender sua tese de doutorado ele viajou à Paris e começou a trabalhar no laboratório de Binet, onde tinha como tarefa fazer a padronização de um teste de inteligência com crianças francesas. Porém ele começou a investigar o motivo de várias crianças de regiões diferentes errarem os mesmos problemas. Para tanto ele começou a utilizar o método clínico, inspirado no utilizado pelos psiquiatras. Com esses estudos ele descobriu que a lógica necessária a toda produção do conhecimento não é inata, assim ele questiona-se como que o homem se apodera dessa lógica e em que momento e através de que mecanismos, o homem começa a pensar com lógica.
     Com esses estudos ele identificou vários estágios de desenvolvimento nas crianças, sendo que esses seguem uma ordem sequencial. Assim uma criança só irá aprender o que for possível para o seu estágio de desenvolvimento, não sendo possível aprender esquemas de estágios avançados. Desse modo inicia-se o desenvolvimento da teoria piagetiana sobre o conhecimento. Algo muito interessante é o papel da desequilibração para a construção do conhecimento, onde diz que o sujeito só aprendeu algo quando ele está em equilíbrio com aquilo, então o processo de aprendizagem se dá pela desequilibração e pela equilibração.
     Algo que eu não concordo com Piaget é a sua valorização excessiva do papel do sujeito no aprendizado, considerando muito pouco o papel do professor ou educador. Além disso ele é muito rígido quanto aos estágios de desenvolvimento e ao o que as crianças podem aprender.

Análise Crítica: Jean Piaget

Análise Crítica: Jean Piaget
Tamires Lemos de Assis
122187 - Letras 011


     O campo de estudo do epstemólogo suíço Jean Piaget, um dos pensadores mais influentes do século XX, refere-se principalmente às fases da evolução da inteligência humana. A formação em psicologia foi o que tornou os estudos de Piaget mais metódicos, fazendo com que consiga um status de ciência que, anteriormente, não era possível. Sua ida para a filosofia é fruto da tentativa de encontrar as respostas que tanto almejava, porém, esta área específica não garante a metodologia/ciência pretendida para os seus estudos acerca da inteligência humana. Uma terceira investida de Jean dá-se nas áreas biológicas: se arrisca na Biologia e encorpora seus estudos com os conhecimentos adquiridos nesta formação.

  Para formular suas teorias, Piaget se serve do construtivismo (interacionismo), da possibilidade de conhecimento que se dá na relação entre o sujeito e o meio, havendo a interação entre ambas as partes, fazendo com que o sujeito seja ativo: experimente, vivencie e compreenda o mundo. Uma vez que não crê que o conhecimento seja inerente ao próprio sujeito, bem como descarta a possibilidade do conhecimento advir em sua soma da observação do meio que o rodeia, a proposta de estudo deste grande pensador é a epstemologia genética, ou seja, “o estudo da passagem dos estados inferiores do conhecimento aos estados mais complexos ou rigosos”.

      Ao desenvolver projetos e pesquisas para analisar o desenvolvimento infantil, Piaget não verificava se as criaças acertavam as respostas de um questionário aplicado, por exemplo, mas atentava-se às justificativas, considerando o erro como construtivo, e para a linha de raciocínio desenvolvida pela criança ao se deparar com determinada questão do questionário. Ele divide esse desenvolvimento em quatro estágios, sendo estes: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. 

     O fator principal que caracteriza o primeiro estágio é o egocentrismo, no qual o pensamento da criança é centrado nela mesma, o que alimenta uma confusão entre o “eu” e o “mundo”, como uma simbiose. Ainda neste estágio, que vai aproximadamente do 0 a 2 anos, há a presença do raciocínio transdutivo, que não é indutivo e nem dedutivo, do particular para o particular, da predominância do uso dos reflexos, e da ideia da “inteligência prática”, na qual se conhece o mundo apenas se entrar em contato com ele. No segundo estágio, que vai dos 2 aos 7 anos, há o surgimento da linguagem, o que acaba mudando o pensamento, a inteligência representativa é interiorizada e a criança consegue através da rememoração criar  e nomear coisas, pois toma para si os objetos e fatos do mundo. O animismo, artificialismo e realismo nominal também estão presentes nesta fase, bem como o fato da criança não ter noção de conservação física ou reversibilidade nas operações. O pensamento reversível aparece somente no terceiro estágio, dos 7 aos 11 anos, que é o período no qual há necessidade dp campo perceptível para fazer os agrupamentos lógicos: a criança precisa de elementos palpáveis, como por exemplo o Material Dourado, utilizado nas aulas de matemática e que facilitam a represetação de centenas, dezenas e unidades. Entre os 11 e 15 anos, na transição de criança para adolescente, ocorre o agrupamento de relações: se estabelece relações possíveis, prevê-se situações para provas e hipóteses, e a então reversibilidade está mais completa.

    Neste processo maturacional, “a inteligência é uma grande adaptação”, segundo Piaget. A ideia de aprendizado consiste em “desequilibrar” a criança/adolescente/adulto para que se possa, então, entrar em contato com os esquemas mentais existentes dentro de cada sujeito, estabelecendo-se relações daquilo que temos conhecimento com o mundo, com aquilo que não conhecemos e/ou não dominamos. É desequilibrando, por exemplo, que conseguimos aprender que o ser humano nasce, vive e morre, pois mesmo tendo uma ideia vaga que existe bebê, criança, adolescente, adulto, idoso, nos desequilibramos sempre por desconhecer os demais fatores que circundam a existência ou o propósito da vida, logo, estamos sempre nos questionando sobre as coisas e, consequentemente, sempre aprendendo e atribuindo novos significados, adaptando aquilo que conhecemos ou agregando um novo conhecimento. É como se fossemos um banco de dados: ou acrescenta-se informações ou atualiza-se.

Desenvolvimento e aprendizagem: uma análise crítica de Piaget


Reginaldo Alves do Nascimento
064013 - Letras Noturno

Piaget busca, no desenvolvimento de sua teoria, desvendar uma questão de fundamental importância: como se dá o desenvolvimento da inteligência humana. A partir dessa mola propulsora e tendo como base a biologia, a filosofia e a psicologia, ele apresenta uma complexa teoria do conhecimento e do desenvolvimento (cognitivo) humano.  
Ao observar o comportamento do homem, mais especificamente das crianças, notou que o ser humano, para o alcance de um conhecimento complexo, necessariamente passa por estágios de desenvolvimento, sendo eles período sensório-motor nos primeiros 24 meses, período pré-operatório dos 2 aos 7 anos, período das operações concretas de 7 a 11 anos e o período de operações formais dos 12 anos em diante. Ao observar este comportamento, que permite entender como sujeito delimita e desenvolve o caminho para o convívio em sociedade, Piaget traz uma grande contribuição para o campo da Epistemologia e demais ciências.
Ademais, apesar de não falar diretamente sobre o processo de ensino e aprendizagem, Piaget contribui decisivamente, positiva e negativamente, para o desenvolvimento futuro de noções que serão difundidas e utilizadas nas escolas, em teorias definidas como “construtivistas” ou “interacionistas”.
Dentre alguns de seus conceitos, na relação do sujeito com o meio, pode-se destacar o de “equilibração”. Este conceito delimita algo fundamental naquilo que podemos definir sobre o processo de aprendizagem em Piaget, pois quando em contato com o meio, o sujeito se depara com algo que não faz parte do seu campo de conhecimento ele assimila o mesmo e neste processo de “assimilação” faz com que ele desenvolva um processo de “acomodação”, reordenando seus esquemas (comportamentos) para se adequar a esta nova realidade, ao conseguir isto ele afere um novo patamar de conhecimento.
Assim, ao ativar um processo de assimilação e acomodação, quando bem sucedido, o sujeito realiza um processo de equilibração. Dessa maneira, a aprendizagem está justamente na capacidade de fazer com a criança, em contato com o meio, entre em constante estágio de “desequilíbrio” onde ela seja constantemente desafiada a “assimilar” e “acomodar” em novos paradigmas e conhecimentos, buscando sempre um novo patamar de “equilíbrio”.
Ademais, como já dito, a Epistemologia de Piaget, permite a escola moderna uma série de conceituações e desenvolvimentos teóricos que muito modificaram o pensamento sobre a instituição escolar. A partir da sua visão interacional, foi possível questionar a visão tradicional da escola e o papel da mesma no processo de ensino e aprendizagem. Sem dúvidas, estes questionamentos desencadearam e permitiram grandes avanços e alicerçaram o surgimento de correntes que contribuíram e ainda contribuem para o florescimento de muitas metodologias de aprendizagem.
No entanto, é importante frisar que, não foram sempre que as práticas interacionais obtiveram êxito, sendo que em alguns casos, devido a interpretações equivocadas sobre o que postula Piaget, criaram-se metodologias que subverteram o este pensamento e acabaram, na prática, por contradizê-lo.
Por fim, destaca-se que, apesar de alguns pontos de sua teoria hoje serem olhados por muitos como obsoletos, e muitos realmente possam ser destacados como superados, a obra de Piaget, certamente, é um leitura obrigatória para qualquer pessoa que se proponha a trabalhar na área de educação. Sua contribuição para o desenvolvimento da Psicanálise e do processo de Ensino – Aprendizagem foi e é fundamental. Além do que, importante para entendermos, questionarmos e aprimorarmos os diversos procedimentos que enxergamos hoje na escola.

Análise Crítica - Piaget


A “psicologia da inteligência” de Piaget trabalha o questionamento da origem da inteligência humana, e para ele o desenvolvimento da inteligência começa na infância, passando por quatro estágios: Sensório motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.  Esses estágios se dividem por idades e podem ser colocados em formato de escada, sendo assim sequenciais, onde um estágio supera o anterior. Piaget tem uma visão interacionista do aprendizado, onde o sujeito, para aprender, deve ter uma participação no meio. Deve-se experimentar o mundo, o meio em que vivemos, para adquirir mais conhecimento. Para Piaget, conforme ocorre crescimento, e os processos dessa relação do ser humano com o meio vão sendo arquivados e assimilados, há a reorganização da inteligência. Um bom exemplo disso é a apropriação da linguagem, que causa um salto qualitativo no pensamento da criança.

Sob suas influências da biologia, Piaget foca boa parte de seu estudo na questão da adaptação. Em como um individuo se adapta ao meio que vive. Para adquirir conhecimento e para se adaptar o sujeito precisa entrar em contato com o objeto e também, entrar em conflito para conhecê-lo. Ele deve equilibrar-se com o objeto. Havendo desiquilíbrio, há a busca por equilíbrio e consequentemente o sujeito irá adquirir novos conhecimentos.

O sujeito para tentar se adaptar utiliza-se de dois processos: O processo de assimilação e de acomodação. O processo de assimilação é o processo de retirada de informações do meio e assimila-las, enquanto o processo de acomodação é a modificação do que foi assimilado.

Para Piaget o conhecimento é a soma de duas abstrações: A abstração empírica e a abstração reflexiva. A abstração empírica são, basicamente, as informações que retiro do objeto de conhecimento, já a abstração reflexiva são as informações que retiro da minha ação sobre o objeto, é, o pensamento sobre o agir.
Piaget também discute o desenvolvimento da moral do ser humano. Assim como o conhecimento, a moral tem estágios, sendo inicialmente a moral imposta pelos pais e seguida ou por medo ou por afeto. Conforme a criança se desenvolve, os conceitos de moral e os porquês de seguir estes conceitos mudam.

Concluo dizendo que, a época das pesquisas de Piaget muito se difere dos dias atuais e por isso muitas vezes essas pesquisas são julgadas como desatualizadas, principalmente porque atualmente vivemos numa “era de informação” onde os indivíduos são bombardeados com novas informações, em muito pouco tempo. E por isso, linearizar o conhecimento em estágios parece deveras antiquado. Mas por mais que Piaget seja visto como vilão por alguns, não se pode descartar sua importância para a psicologia. Uma vez que, a psicologia ainda não era considerada ciência até a contribuição de Freud e Piaget para a mesma, e ele foi um dos percursores do estudo do conhecimento humano.

MARINA RAMOS DA SILVA
Letras - R.A. 122586
Grupo de Representações Sociais

História Concisa do Racismo nos EUA.

Esse é um quadrinho interessante sobre a situação do racismo, que pode servir para pensar nossa própria realidade


Em uma tradução livre; A história concisa das relações entre negros e brancos nos EUA.
     Um menino branco se apoia em um negro para subir em uma plataforma e alega que "é para seu próprio bem". Mesmo sobre protesto ele usa o negro como apoio e ao conseguir chegar ao topo ele diz; "desculpe por ter sido racista antes, mas agora não sou mais". O negro responde; "ok, então cara, mê dê uma ajuda", e escuta como resposta; "claro que não, isso seria racismo ao contrário", e conclui; "eu consegui subir aqui sozinho, por que você não conseguiria? ".
   


    



Análise Crítica: Módulo Piaget

Francieli C. Dal Gallo – RA: 116888
                Após um breve estudo sobre a extensíssima obra Piagetiana, discutido pela Professora Dra. Heloísa Andrea Lins em classe, podemos visualizar o campo da educação a partir do ponto de vista do Construtivismo nos livrando de diversos preconceitos construídos por interpretações equivocadas dos estudos de Piaget.
                É preciso primeiramente compreender que, assim como muitos estudiosos, Piaget fez um recorte acerca de seu objeto de estudo, a Inteligência¹, e viveu em dada época de dado local e com dada cultura. Seus estudos são, por assim dizer, reflexos do contexto histórico, social e cultural que presenciou, portanto, é necessário que não fiquemos presos a leitura literal de sua obra. Com isso, julgo importante destacar que não devemos esperar que as crianças de hoje, que vivem em outro contexto que não o de Piaget, sigam exatamente os padrões por ele estabelecidos.
                Sendo o discutido autor muito ligado a formação biológica do ser humano, por conta de interesses anteriores, Piaget vai estabelecer parâmetros entre a maturação orgânica e a inteligência. Isso quer dizer que a inteligência está ligada ao desenvolvimento biológico do indivíduo, sendo assim, estabelece os Estágios de Desenvolvimento², que nada mais são etapas em que a cognição acompanha o crescimento e o desenvolvimento do corpo.
                É de extrema importância lembrar que Piaget não limita a estes fatores o fato da ampliação da inteligência no ser humano. Ao contrário, ele ainda deixa claro que se relacionar com o meio, interagindo, estando em atividade e experimentando o mundo proporciona um salto qualitativo do pensamento. Assim, em minha leitura, o sistema biológico de uma criança abriga um potencial que pode vir a desenvolver-se conforme as condições ambientais que o indivíduo tem para conhecer as coisas e o mundo. É nesse sentido que, não devemos comparar o desenvolvimento das crianças na época de Piaget com o das crianças de nosso tempo.
                É somente pela desequilibração que o meio propõe, seja por uma curiosidade, seja por uma provocação que um professor faz ao apresentar um conteúdo diferente do já conhecido, que o indivíduo amplia seu conhecimento e desenvolve a inteligência. Isso se dá uma vez que ele próprio já tem uma interpretação particular de mundo (assimilação) e, a modifica reinterpretando-a com a chegada de mais informações (acomodação), com isso ele consegue atingir a expansão e o equilíbrio da inteligência (equilibração). Todo esse processo cria esquemas, e são eles que possibilitam a transição de um Estágio para outro.
                Para finalizar, gostaria de ilustrar o meu ponto de vista sobre os Estágios de Desenvolvimento e inteligência, dando testemunho do que venho presenciando num projeto PIBID, do qual faço parte (Subprojeto Escola de 9 anos coordenado pela Professora Dra. Ana Archangelo) a cerca do desenvolvimento cognitivo proporcionado pelo Construtivismo na sala de aula (mesmo não sendo esta a base teórica que sustenta o projeto). Como bolsista desenvolvo durante 1 hora o Momento do Brincar com crianças do 3ºano do Ensino Fundamental, da faixa etária de oito a nove anos na Rede Pública de Ensino. Nesta turma existem crianças com relativo atraso de Estágio, como as que possuem pensamento egocêntrico e experimentam o mundo de forma motora (colocando os brinquedos na boca e os segurando numa atitude reflexiva) e as que estão ainda ativando as funções simbólicas.
                Com isso quero mostrar que são crianças “normais”, assim como as que desde muito pequenas (cinco anos, por exemplo) já sabem fazer operações matemáticas com perfeição também os são. E que para causar a desequilibração e fazer com que elas possam passar de um estágio para outro cabe a escola oferecer um ambiente favorável para a interação (que muitas crianças não encontram na família) por meio da mediação dos professores, na qual elas possam estar construindo conhecimento e desenvolvendo a inteligência potencial biológica do ser humano.

NOTAS:
1) Inteligência MATEMÁTICA.
2) Estágios de Desenvolvimento:
                Sensório Motor (0 a 4 anos): Há o pensamento egocêntrico (confusão do eu e do mundo), raciocínio transdutivo (para o particular), predominância de reflexos e inteligência prática (experimentação motora do mundo: colocar objetos na boca ou simplesmente tocá-los).
                Pré-Operatório (4 a 7 anos): Há a inteligência representativa e interiorizada. Estágio em que aparecem as funções simbólicas, ou seja, a capacidade de dar vida aos objetos (animismo) e de tirar vida de outros (artificialismo). A criança quando está neste estágio tem a predominação de aspectos subjetivos em relação ao mundo.
                Operacional Concreto (7 a 11 anos): Há o pensamento reversível. Utiliza o campo da percepção para fazer agrupamentos lógicos. Isso quer dizer que precisa de elementos físicos para realizar abstração (como o material dourado na aula de matemática).
                Operacional Formal (11 a 15 anos): Há o agrupamento de relações, ou seja, estabelece relações possíveis, prevê situações, cria hipóteses e tenta justificá-las. Neste estágio as operações matemáticas acontecem em perfeição.

BIBLIOGRAFIA:
MOREIRA, M. A. A teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget. In: Ensino e Aprendizagem: enfoques teóricos. SP: Editora Moraes, 1995 (p.95-106)
                               

   A teoria piagetiana e as contribuições para a educação
Nome:Alina van Dijk
R.A:115978
Jean Piaget, biólogo de formação, foi uns dos nomes mais influentes durante a segunda metade do século 20. É conhecido também como o psicólogo da inteligência já que dedicou a sua vida à observação científica rigorosa do processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança. Seus estudos tiveram grande importância para a pedagogia,pois percebeu-se  que o pensamento infantil passa por quatro estágios desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.
De toda teoria Piagetiana a parte mais sedutora(pelo menos para mim,)foi a que descreveu que a “inteligência é adaptação e sua função é estruturar o universo, tendo dois componentes: A assimilação e a acomodação.” Sendo que a primeira não existirá sem a presença da segunda.Mas exatamente o que isto significa?A assimilação seria quando o organismo incorpora a realidade e os elementos que lhe são exteriores compatíveis com a sua natureza.Porém isto pode não ocorrer.Neste caso, há dois caminhos:desistência da aprendizagem ou a modificação do pensamento gerando, neste caso, a acomodação.A acomodação seria a reestruturação da mente a fim de atingir novamente o equilíbrio interrompido.Com isso podemos concluir que nós só aprendemos quando o equilíbrio é rompido por experiências que não assimilamos Se analisarmos mais profundamente perceberemos que ensinar, melhor dizendo, ser professor é causar o desequilibro nos alunos e estes podem seguir dois caminhos:o da aprendizagem ou o da desistência de entender.
Explanando esta parte da teoria piagetiana para o meu cotidiano pude perceber o quanto faz sentido...Diversas foram as matérias que desisti simplesmente de entender e apenas decorei...ocorrendo também o contrário...Diversas foram as matérias que só estudei pelo mero instigamento do professor.Só que neste caso o instigamento nem sempre era  positivo.Por exemplo no terceiro ano do ensino médio tirei zero numa prova de física e o professor me disse parabéns.Fiquei com tanta raiva que estudei em dobro para a próxima prova só para tirar dez e ele ter que falar o mesmo parabéns.Até hoje sei explicar as leis de ohm.
Em suma,podemos perceber que a teoria piagetiana contribuiu (e muito) para fornecer uma educação cada vez mais qualificada.Não encontramos o caminho perfeito,mas estamos em busca dele.
Referências:
Para compreender Piaget-Jean Marie Dolle

Piaget - Análise Crítica


Luma Corrêa Martins Costa  RA: 092139

Piaget, em sua obra, tem como principal objeto de estudo a inteligência humana. Dessa forma, visa estudar e compreender como se dá o conhecimento humano, e como tal conhecimento é importante para a adaptação do ser humano ao ambiente em que vive. Um ponto forte da teoria piagetiana é a classificação do indivíduo como sujeito ativo. Assim, para Piaget, as ações humanas são a base do comportamento humano, e possibilitam a aprendizagem. Com intuito, então, de estudar o desenvolvimento do conhecimento, Piaget estuda o comportamento do ser humano desde a infância, passando pela adolescência e chegando à fase adulta. Dedicou muito de sua pesquisa às crianças, pois é nessa fase que o homem lida com incessantes descobertas, e é obrigado a se adaptar a varias novas situações, possibilitando assim um grande aumento do conhecimento.
Diferentemente de outros pesquisadores, Piaget além de utilizar-se do método clínico (método baseado em uma conversa livre com a criança, com o intuito de diminuir a indução a respostas esperadas, presente no método de questionários fixados), quando se utilizava de testes de inteligência não se interessava nas respostas corretas, mas sim respostas incorretas. Considerava importante entender o modo como a criança havia chegado àquela resposta, ainda que incorreta. É neste ponto que enxergo o conceito de “erro construtivo” tão associado à teoria piagetiana, e concordo com a sua importância, pois acredito que entendendo o raciocínio que levou o indivíduo a cometer determinado erro, a possibilidade de fazê-lo compreender o seu próprio erro é muito maior, já que aquela explicação partirá de algo que fez sentido para ele, e não para a pessoa que está aplicando o teste, ou explicando algum conteúdo, por exemplo. 
Dentro da teoria piagetiana três conceitos são de extrema importância para seu estudo. O conceito de esquemas, de assimilação e de acomodação.  Para Piaget, a mente é um conjunto de esquemas que se aplicam à realidade, ou seja, os esquemas mentais existentes em cada ser humano estão sempre sendo aplicados a algum “problema”, alguma situação pelo qual o indivíduo passa, evidenciando a ideia de sujeito ativo, tão defendida pelo pesquisador. Até mesmo o pensamento é a interiorização da ação. Um esquema então assimilado (já compreendido e utilizado pelo indivíduo em certa situação pela qual passou) deve sofre uma acomodação quando é necessária a adaptação de um esquema adquirido e assimilado anteriormente em uma nova situação, que contenha semelhança com uma situação já vivida. Portanto, para ele, só há aprendizagem quando o esquema de assimilação sofre acomodação.
Organizando o estudo de sua teoria, Piaget dividiu o desenvolvimento do conhecimento em quatro estágios:
Sensório-motor -  0 a 2 anos : Neste estágio o indivíduo possui os esquemas que vêm com o nascimento, os esquemas de reflexo. Com o passar dos meses os esquemas são adaptados por meio de repetições. Uma característica importante dessa fase e amplamente abordada por Piaget é o egocentrismo da criança. Esta característica é evidenciada nas ações que mostram uma confusão da criança entre o que ela é e o que o ambiente é. Para a criança, há uma fusão dela própria com o ambiente em que vive, e o ponto de vista que ela consegue ter é somente o dela. Tal característica é inconsciente, sendo diferente, portanto, do egocentrismo adulto.
Pré-operatório – 2 a 7 anos: nesta fase ainda existe o egocentrismo e a criança não possui a ideia de reversibilidade nem de transitividade.
Operatório – 7 a 12 anos: esta fase é marcada pela aparição da linguagem e pela diminuição do egocentrismo existente nas crianças mais novas. Aqui o pensamento torna-se reversível, mas ainda é limitado ao concreto, ou seja, o indivíduo não opera ainda com hipóteses.
Lógico formal – adolescência e fase adulta: a modificação qualitativa da inteligência se dá aqui pela possibilidade do pensamento com base em raciocínios com hipóteses formais. Passa a haver a dedução e indução lógica. Aparece novamente, no adolescente, o egocentrismo, porém diferente do que ocorre na fase infantil, o egocentrismo é consciente, e se dá pelo fato de que o adolescente dá grande importância aos seus próprios pensamentos. 
É importante ressaltar que o que se deve levar mais em conta é a sucessão dos períodos e não a idade pré-estabelecida a ocorrer. Levando em consideração as condições ambientais e a quantidade de informações que as crianças que vivem no período de hoje têm acesso, acredito que tais fases devem ocorrer de forma mais acelerada do que a estudada pelo pesquisador, o que, em minha opinião, não invalida o estudo, já que na própria obra ele ressalta a importância da sucessão de períodos e não da idade.
Ainda no estudo dos estágios apresentados por Piaget, algo que me chamou a atenção foi o fato de que um indivíduo pode apresentar características e ações de um estágio anterior, quando se depara com situações que ainda não vivenciou. Para a aplicação da teoria piagetiana no ensino, penso que tal observação seja de extrema importância, pois o professor que percebe em que estágio o aluno se encontra, e que consegue perceber que houve a necessidade de “voltar” a algum esquema anterior, isso pode facilitar a compreensão por parte do professor da dificuldade que o aluno está lidando, proporcionando assim, ao educador, a possibilidade de causar um desequilíbrio adequado que fará com que o aluno acomode novamente seus esquemas, e não o desmotive.
Finalizando, muito válidas a se pensar no ensino estão também as questões morais apresentados por Piaget. Estudando os conceitos de coação e cooperação, e consequentemente de respeito unilateral ou mútuo, muito se pode levar às salas de aulas no intuito de melhorar a relação professor-aluno. Um professor que segue a linha da coação, deve esperar que seus alunos recebam as informações e conteúdo de forma passiva, ao passo que seguindo um modelo de cooperação, e respeito mutuo, é dada ao aluno a possibilidade de ser, de fato, um sujeito ativo na sala de aula, quando se leva em consideração o que ele faz, o que ele pensa, e o que faz sentido para aquele indivíduo, proporcionando, assim, um ambiente com maior possibilidade de aprendizagem.