sábado, 28 de abril de 2012

Análise crítica: Piaget - Grupo: Ensino e Aprendizagem


Nome: José Renato Pereira – RA:121048
Piaget: Análise crítica

Com base nas discussões em sala de aula e a leitura dos textos, essa análise tem o objetivo de destacar alguns temas que julguei como mais relevantes com uma perspectiva mais sintética, já que a obra do autor é muito vasta e demandaria um estudo mais aprofundado para realizar uma crítica mais pertinente.

Primeiramente, devemos destacar a importância da obra do Psicólogo suíço JEAN PIAGET (1896-1980), que se utiliza da biologia sua formação acadêmica para embasar seu grande estudo que se refere ao desenvolvimento do conhecimento, ou as formas de conhecimento, visando alcançar dados científicos para sustentar sua tese, uma das bases que nortearam esse trabalho foi, por exemplo, adotar o chamado método clínico, que tinha como preocupação de estabelecer um diálogo que apontasse justificativas para as questões colocadas, ou seja, não a forma padrão de perguntas e respostas. 

Ademais, nessa perspectiva se coloca o papel fundamental da interação entre o homem e o meio, que PIAGET define como um fenômeno que passa por um processo de adaptação e assimilação, isso ocorre quando o sujeito se depara com uma situação nova, esse processo se da por conta da ação do homem com o meio. Essa ação desenvolvida pelo sujeito só é possível pela existência de esquemas motores, que é a forma que ele usa para realizar alguma coisa, como o simples ato de pegar, segurar algum objeto, esse mecanismo se organiza e da origem a outros esquemas de acordo com o desenvolvimento.

PIAGET não considera nesse processo contexto histórico social político, para comprovar sua análise, pois seu objetivo era tratar da interação com o meio como colocado acima, ou seja, no sentido da inteligência, sobretudo a lógica matemática, isso analisando o desempenho individual do sujeito, onde ele conseguiria chegar de acordo com o estágio que ele estivesse atravessando, e para que isso ocorra devem existir estímulos, para que aconteça o desenvolvimento, sobretudo de novas situações, colocadas por pessoa mais velhas que provocarão um desequilíbrio por consequência tem-se o surgimento de novos esquemas, a adaptação e o equilíbrio novamente.

 Outro fato importante na teoria piagetiana é o aspecto moral, que na primeira fase de desenvolvimento do sujeito se confunde com leis, ou regras impostas posteriormente que já adquire o sentido de normas sociais, com relação a questão moral , PIAGET diz que assim como existe evolução na construção do conhecimento existe evolução moral. Outro aspecto relevante tratado pelo PIAGET é a linguagem, que é colocada por ele como necessária, mas não suficiente.

O ensino e a aprendizagem ocorrem de formas diferentes, de acordo com a faixa etária do sujeito, PIAGET coloca como estágio ou período, quando vem à tona, fatos como o egocentrismo característico nos anos iniciais da criança, e que dizer necessário passar por isso para passagem para o pensamento adulto, que por sinal é um dos temas que mais pesam as críticas sobre a teoria dele. Mas o fato é que a preocupação não era tratar da educação escolar e sim concentrar seus estudos no desenvolvimento do conhecimento, que se entende como as fases de maturação estímulo do ambiente físico, aprendizagem social e equilíbrio.

O fato é que com isso se entende que não se pode alcançar um desenvolvimento maior que o colocado para cada estágio, (sensório motor, pré-operatório, operatório). Com isso o que se constata é que ele não se concentra em fazer relações diferentes a essas citadas anteriormente, como considerar a transmissão de conhecimento por outro sujeito, relações culturais e sociais no sentido de contribuir para maior obtenção de conhecimento e desenvolvimento do sujeito, seu estudo então se detém em analisar de forma mais fechada a questão do desenvolvimento do conhecimento, o que de certa forma delimita seu repertório para explicar essa questão, como por exemplo se incluíssemos um criança com alguma limitação física.





BIBLIOGRAFIA

MATOS, H.A.V. Sobre a Teoria Piagetiana. Mimeo 2002.






sexta-feira, 27 de abril de 2012

Análise Crítica de Obras Piagetianas

Estudar as obras de Piaget está sendo muito interessante para mim, pois não tenho contato algum com crianças de qualquer idade, não as conheço, e nunca havia parado para pensar sobre como o pensamento era construído.
Para mim faz sentido o pensamento ser construído ao longo dos anos, no esquema de desequilíbrios e interações sociais, com a assimilação, acomodação e equilibração, onde um leva ao outro, e sempre nessa ordem, pois, para Piaget, é estruturando o universo que o sujeito se estrutura.
Isso tudo me remete ao construtivismo em si. Na teoria, é bem interessante. Na prática, muito difícil de ser aplicada em grandes proporções, mas, mesmo assim, possível em alguns meios, como visto em filmes em sala.
Mas a teoria piagetiana não é uma teoria de aprendizagem, e sim de desenvolvimento mental, embora estejam correlacionados.
Um dos períodos de desenvolvimento intelectual que achei mais interessante é o pré operacional , pois nesse período, a criança já assimilou o que é preciso fazer para sua “sobrevivência”, coisas básicas, como comer, ficar em pé, chamar a mãe, entre outros, mas, mesmo assim, não aprendeu ainda como “viver em sociedade”, ou, esconder seus desejos mais íntimos, como a parte de egocentrismo; fantasia muitas coisas, se deixa levar pelas aparências sem relacionar os fatos, entre outros. É uma fase bem interessante.

Natália Mincov Costa
092483

Análise Módulo Piaget - Octávio A.


Octávio Augusto B. F. Silva                                                                         RA106884


Observação:Antes de dar início à minha análise crítica, gostaria de salientar que esta é uma reflexão sobre o módulo e os textos lidos, e não sobre a obra de Piaget. Desta forma, temos aqui um documento que mostrará meu pensamento sobre o que estudamos nesse curto período, podendo conter certos equívocos que não ocorreriam se houvesse um estudo mais aprofundado – algo impossível para um autor com tantas publicações em uma disciplina de um semestre –, mas ainda sim permanecendo com seu valor, que é servir como um reflexo ou diagnóstico do que pensei sobre as aulas. Deste modo, preferi arriscar-me, fazendo um texto que pode ter estes equívocos que disse, mas que mostrará exatamente o que se passa por minha cabeça após o módulo, do que fazer um texto maquiado, que deixaria de dizer muitas coisas em prol de uma maior segurança com relação à nota (avaliação) recebida.
Ressalto, por fim, que, removida esta observação – que não faz parte da resenha ou do texto, o limite de 2 páginas foi mantido –.


A Teoria Piagetiana e as contribuições para a educação: análise crítica
Dando início às minhas reflexões, gostaria de dizer que estudar Piaget é algo interessante, pois me traz a impressão de ser um pensador que tenta transformar humanas em exatas, ou então somá-las. Isto se deve ao método um tanto cientificista de analisar os temas abordados – desenvolvimento da inteligência nas crianças, educação, entre outros – já que ele era biólogo e passou a estudar psicologia.
Com esta união de pensamentos, Piaget traz algumas coisas que considero vantajosas, como a metodologia de experimentação científica, que leva um pouco mais de objetividade nos estudos, somando-se à análise clínica, e, alguns negativos, como algumas categorizações que não me agradam (os períodos) e valorizações de processos biológicos em excesso, transmitindo para mim uma diminuição da subjetividade e do espírito[1]  das pessoas, em favor de algo que parece mais inato e até mesmo robótico, ainda que haja algumas ressalvas.
De acordo com o que estudamos, o que mais vimos foram os conceitos de adaptação, assimilação e acomodação, que explicam o modo como adquirimos conhecimento sobre o ambiente, e, traz algo que considero interessante, que é o modo como esse conhecimento se modifica, se adaptando a novas situações e experiências. E já que falei de robótica, arrisco-me a dizer que o que mais nos distancia nós dos robôs, e faz os engenheiros quebrarem a cabeça, é justamente isso. Eles são programados para fazer certas coisas, e não conseguem se adaptar, modificarem seu conhecimento e aprenderem coisas novas. Há várias tentativas fracassadas nesse sentido. Portanto, gostei desta conceituação de Piaget, e creio que se pudesse trabalhar mais a questão dos robôs, poderia com isso conseguir um novo meio de provar que esta teoria faz sentido e é a principal característica da inteligência, principalmente se trabalhada junto com a linguagem.
Já sobre os períodos, não me agradam porque acho muito difícil encontrar uma regra imutável para estes. Não me parece coerente que tais processos ocorram com sociedades em que não há ou não havia linguagem, não há língua escrita ou não há língua oral, enfim, creio que há muitos processos históricos e educacionais que podem fazer esses períodos mudarem muito.Gostaria de testá-los hoje em dia, para ver se as crianças, agora acostumadas com muita tecnologia, ainda responderiam da mesma forma à eles, bem como crianças de diversos tipos de culturas. É, portanto, arriscado basear o ensino nesse tipo de pensamento, mas, ao mesmo tempo, parece ser necessário criar algum tipo de alinhamento entre os estudantes, já que a sociedade pede isso (para que depois todos tenham, teoricamente, o mesmo currículo para prestarem o vestibular), e, já que é necessário fazer isso, estes períodos ao menos parecem terem sido muito testados e experimentados, podendo ser melhorados e/ou atualizados.
Com relação às suas contribuições para a educação, creio que além de pensar na adaptação, a concentração de suas contribuições está na parte afetiva do conhecimento e no conceito de desequilíbrio. Com estes dois somados, é possível para o professor pensar em métodos de tornar o conteúdo interessante para que os alunos o busquem e aprendam. Por exemplo, com a parte afetiva, entendemos que certos estudos podem ser chatos, exaustivos ou desinteressantes para os alunos, porque suas estruturas já estão pré-dispostas a mal-recebê-lo, não abrindo espaço para que ocorra o desequilíbrio.
Por fim, podemos pensar na questão do juízo moral, que para mim foi a mais interessante do curso com seus conceitos de equacionamento moral e regras morais e da simpatia com o professor. O professor deve ter cuidados com a sua sensibilidade moral para não colocar os alunos em situações constrangedoras, e, ter responsabilidade com a sua posição, pois, caso o aluno tenha simpatia com ele, poderá absorver e/ou seguir o que lhe for ensinado, mesmo que seja ruim (vide filme “A Onda”). Desta forma, a posição de professor é uma posição que exige muita responsabilidade para não conduzir os alunos, fazê-los repetidores, e sim, fazê-los sujeitos críticos, com opinião própria.
Deste modo, creio que com seus prós e contras - que existirão com qualquer teoria-, este módulo tem a sua contribuição no sentido de conhecermos a teoria piagetiana, para extrairmos dela o que julgarmos útil e necessário, somando com outras teorias e conhecimentos aprendidos e por aprender, para desenvolvermos nosso método de aula e podermos assim lecionar com qualidade.


[1] Como é evidente, não se trata de espírito no sentido religioso do termo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Apresentação Grupo

Grupo:
Amanda
Luma
Bárbara

Grupo Educação Ambiental

Participantes: Alina,Danilo,Débora,Juliane,Karina,Natália

Apresentação do Grupo Brinquedos e Brincadeiras

Integrantes do Grupo Brinquedos e Brincadeiras:
Ana Paula Oliveira
Francieli Caetano Dal Gallo
Micheli Martins Guides
Priscila Rosseto Costa
Grupo: Giulia, Marina e Tamires
Tema: Arte, imaginação e criatividade
Tamires Lemos de Assis
Ra: 122187
Grupo: Arte, Imagem e Criatividade

Apresentação Grupo

Teste

Teste do meu grupo, composto por:

Virgínio
Octávio
Renan
Reginaldo
Lucas