Pessoal, boa noite!
Hoje estava na página da Educação do jornal Estadão, e me deparei com a seguinte manchete: "Professora que sugeriu a pais violência como recurso educativo é afastada do cargo". Achei curioso e fui ler. Como tem TUDO a ver com as discussões travadas em sala de aula, achei pertinente compartilhar com todos.
Abaixo, matéria na íntegra:
Professora que sugeriu a pais violência como recurso educativo é afastada do cargo
'Esqueça tudo que esses psicólogos fajutos dizem e parta para as varadas', diz texto de bilhete
26 de junho de 2012 | 17h 18
CAMPINAS - A Prefeitura de Sumaré, no interior de São Paulo, afastou do cargo a professora que teria sugerido, em um bilhete, que os pais de um aluno da Escola Municipal José de Anchieta dessem "cintadas" e "varadas" no estudante de 12 anos, para educá-lo.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação informou que a professora ficará afastada por até 90 dias, prazo legal no qual será realizada uma sindicância para apurar o caso. O prazo pode ser prorrogado por mais 90 dias. A educadora, bem como os pais do aluno e a direção da escola serão ouvidos.
Segundo disse o pai do menino, André Luis Ferreira Lima, de 29 anos, o bilhete foi enviado no dia 12 de junho a ele e à esposa. No texto, a professora de português sugeriu: "Quer conversar com o seu filho? Se a conversa não resolver. Acho que umas cintada vai resolver. (sic) Porque não é possível que um garoto desse tamanho e idade, não consiga evitar encrecas (sic). Esqueça tudo que esses psicólogos fajutos dizem e parta para as varadas".
Após procurarem a direção da escola e enviarem a psicóloga do garoto para conversar com os professores, os pais disseram não ter conseguido nenhum retorno dos educadores e, então, enviaram o bilhete à afiliada da Rede Globo em Campinas.
Segundo Lima, o filho - em tratamento após passar por diversos médicos por problemas de déficit de aprendizado - sofre bullying há ao menos dois anos. "A professora fala na frente dos outros alunos que ele tem problema na cabeça, que ele tem doença mental", disse.
A Prefeitura informou que a professora teria encaminhado o bilhete aos pais sem consentimento da direção da escola. Também informou que ofereceu acompanhamento psicológico para a educadora. A professora não foi dar aulas nesta terça-feira.
Retirado do site: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,professora-que-sugeriu-a-pais-violencia-como-recurso-educativo-e-afastada-do-cargo,891913,0.htm
Sei que a professora exagerou, mas a repercussão da mídia no assunto foi imensa! A escola é próximo aonde moro, e a pessoa que estão julgando é uma excelente professora, e jamais teve alguma conduta agressiva com os alunos...
ResponderExcluirNão defendo o que ela fez, mas tem horas que alguns alunos passam dos limites, o erro dela foi ter escrito aquilo que devia ter ficado apenas em pensamento...
E o menino não é nenhum santo, isso a escola toda sabe! Os alunos dela, estão com dó da professora, pois ela não é um monstro como a mídia mostrou, e também não é nenhum tipo de perseguissão com o aluno, pois ele mantém uma má conduta sempre e a escola toda sabe, mas foi uma falha ela ter escrito tal bilhete, e principalmente da forma como ela escreveu!
Pra detonar professor, a mídia cai em cima em, agora para ajudá-los quando fazem algum movimento bacana, ou querem melhores condições de trabalho, a mídia nem se importa!
Não conheço a escola, os professores de lá ou o aluno citado, logo não posso entrar nesta questão, porém, o fato dela ter enviado o bilhete já é passível de uma discussão maior acerca desta atitude.
ResponderExcluirA mídia sempre exagera em vários aspectos, por isso, devemos sim pesquisar com mais afinco as notícias que vemos em jornais impressos, eletrônicos e até mesmo por meio televisivo. Um exemplo dela "nem se importar", principalmente com "movimentos bacanas", é a própria greve nas federais que está acontecendo. Vemos "n" tragédias na TV, mas nada sobre as reivindicações dos alunos, professores e etc.
O propósito de trazer essa matéria foi realmente esse: provocar uma reflexão, um debate. Querendo ou não é uma polêmica, um acontecimento que está ai!
Obrigada pelo comentário!(pena que não deixou o nome, ai não sei quem é! haha)
Tamires.