sexta-feira, 15 de junho de 2012

Análise: Vygotsky e Wallon


Nome: José Renato Pereira – RA:121048

Um dos principais temas da teoria de Vygotsky e Wallon, é a questão do ensino da aprendizagem, o pensamento e a linguagem, assim como a importância da mediação e também da inclusão, isso com estreita relação com o contexto social e cultural da sociedade, durante esse processo de desenvolvimento do sujeito. Ademais, existe seu enfoque sobre questões das diferenças que devem ser tratadas como fatores agregam no sentido de aumentar o conhecimento, e a convivência.

  Primeiramente nos faz refletir sobre o tema numa sociedade capitalista neoliberal, onde o individualismo, a competitividade, e o consumismo são marcas estabelecidas desde a infância, ou seja, o que vê nessa teoria é extremamente difícil de estabelecer na atual sociedade, principalmente por conta dos valores éticos e morais, que se formam nessa sociedade. Mas independente disso, cabe ressaltar que quando Vygotsky fala da importância da linguagem e do pensamento no desenvolvimento do sujeito, significa que em qualquer circunstância o cruzamento desses dois pontos é um marco para que ocorra esse desenvolvimento e a interação com o meio, entra também a questão dos signos, o homem é a única espécie que consegue dar significado a objetos, imagens, e estabelece um sentido.

Apesar de vivermos numa democracia temas políticos são bastante enviesados o implica diretamente em assuntos como educação e cultura. A inclusão, por exemplo, é tratada como propaganda política isso, em alguns programas de inclusão no ensino e no mercado de trabalho, ou seja, devemos considerar a importância de alguns programa, até mesmo que sejam feitos por meio de leis e decretos, o fato é que parece que com isso se mostra como a sociedade é atrasada, e não é capaz de conviver ou estabelecer  uma relação de igualdade independente da religião, cor , enfim, se torna uma inclusão que exclui, pois não envolve as pessoas de forma plena. As ações revolucionárias são inócuas se não se desbloqueiam as forças reprimidas da subjetividade em direção à alegria de viver, que, por sua vez, é a base da liberdade (Sawaia, 2010).

O fato é que haja no desenvolvimento do sujeito no que tange ao ensino e a aprendizagem de forma inclusive demanda um amadurecimento da sociedade como um todo, seja para conviver, no atual modelo político, o sistema educacional da forma que está, é prejudicial, no que Vygotsky chama de zona de desenvolvimento proximal, pois o que temos na maior parte das instituições de ensino é a divisão por séries. E esse processo se torna ainda mais difícil quando se fala de pessoas com problemas de mobilidade, auditiva, visual entre outros, pois como já foi dito o despreparo juntamente com o modelo estabelecido, são barreiras a serem ultrapassadas.

O elemento “histórico” funde-se com o cultural. Os instrumentos que o homem usa para dominar seu ambiente e seu próprio comportamento não surgiram plenamente desenvolvidos da cabeça de Deus. Foram inventados e aperfeiçoados ao longo da história social do homem. A linguagem carrega consigo os conceitos generalizados, que são a fonte do conhecimento humano (VYGOTSKY, LEWIN, LEONTIEV, p.26 2001).

Na questão afetiva que é outro aspecto relevante no processo de desenvolvimento do sujeito, segundo Vygotsky, esse tema atualmente fica a margem desse processo, seja na educação infantil, no ensino regular ou superior, por conta dos pontos citados anteriormente que regem nossa sociedade, pois a linguagem é praticamente nula, até mesmo pela falta de afetividade no sentido de alcançar extrair do pensamento a manifestação, seja corporal, oral, escrita ou simbólica.














BIBLIOGRAFIA

SAWAIA,B.B. Psicologia e desigualdade social: Uma reflexão sobre liberdade e           transformação social. PUC-SP 2010.

VYGOTSKY, LEWIN, LEONTIEV Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. Ed. Ícone 2001.


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